O mercado mudou e a demanda por fitas também
A quantidade de dados coletados por empresas vem crescendo de forma exponencial e há uma gigantesca quantidade que precisa ser armazenada por anos, inclusive para atender requisitos de conformidade e regulamentação.
Fitas atendem demandas pesadas de armazenamento de dados menos ativos, mesmo em usos modernos como a Internet das Coisas (IoT), Big Data, aplicativos orientados a Inteligência Artificial (AI), mídia e entretenimento, streaming de vídeo, vigilância e telemedicina, entre outros.
Fitas são um repositório barato, eficiente e seguro. 80% dos dados coletados por empresas raramente (ou nunca) são acessados após 90 dias.
Esses dados, considerados “frios”, podem perfeitamente seguir para a fita. É o que está acontecendo em mais e mais empresas.
Fitas como defesa contra hackers
Há um crescente número de ataque de hackers e de sequestro de dados, seguido de pedido de resgate.
Os bandidos descobriram que, ao invadir sistemas e comprometer as cópias dos dados de backup por meio de criptografia ou exclusão, a vítima não terá escolha a não ser pagar o resgate para obter seus dados de volta.
Para não pagar, uma empresa precisa ser capaz de restaurar seus dados. Ter uma cópia offsite e offline de backup em fita garante que haja uma cópia dos dados a salvo dos bandidos.
Intervalos de gravação feitos corretamente garantem a recuperação dos dados quando há ataque de hackers e também ataque interno, de um funcionário mau intencionado.
A especificação LTO tem os mais altos níveis comerciais de criptografia de dados, tornando a fita física quase inútil para qualquer pessoa que possa tentar acessá-la.
Ser capaz de recuperar dados é essencial. A fita cumpre essa função e isso a coloca como um ingrediente importante na estratégia de proteção de dados para confrontar o crime cibernético.
Capacidade gigante e longevidade
A capacidade de armazenamento das fitas tem aumentado ano após ano. A IBM LTO Ultrium 9, recém lançada, excede em 50% a capacidade por cartucho de sua predecessora LTO 8.
A nona geração tem 18TB nativos que podem chegar a 45TB comprimidos. A taxa de acesso aos dados da versão 9 em comparação com a 8 também melhorou: está 11% mais rápida (400 MB/s).
Se a sua empresa precisar de mais espaço de armazenamento, basta comprar mais cartuchos e adicioná-los à biblioteca. Com o disco não é assim tão fácil, será preciso comprar hardware adicional, o que pode ser bastante caro.
As fitas magnéticas são também as rainhas da longevidade, com vida útil de 30 anos ou mais, se estiverem armazenadas corretamente. É uma durabilidade bem superior quando comparada ao disco, cuja vida útil gira em torno de três a cinco anos.
Tecnologia mais sustentável
Vivemos tempos de economia de energia e de uma preocupação urgente com a sustentabilidade do planeta.
Qualquer redução no consumo de energia é bem-vinda, especialmente dos data-centers e seus ambientes refrigerados.
O consumo de energia das fitas é 76 vezes menor do que o disco. Isso ocorre porque elas operam apenas quando os dados estão sendo lidos ou gravados, permanecendo inativas durante a maior parte do tempo. Os discos, por sua vez, estão ativos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Portanto, na sua estratégia de armazenamento, considere mandar para a fita todos aqueles dados que não serão acessados tão cedo.
Estratégia para a sua empresa
Cada empresa é única em suas necessidades. Na Lanlink, temos traçado uma estratégia de armazenamento sob medida para cada cliente, levando em consideração quesitos como o tipo de dado, a frequência de acesso, a segurança cibernética e a legislação vigente.
Em muitos clientes, temos usado a tecnologia LTO Ultrium para o backup em fita.
Essa é uma tecnologia aberta, há vários fornecedores no mercado, sendo a IBM líder mundial em vendas de tape storage, com um vasto portfólio de sistemas, software e bibliotecas.